26/04/2010

Desenvolvimento do Estado

A politicagem capixaba sempre prejudicou e prejudica o desenvolvimento do Estado.


O ES já poderia estar à frente das principais capitais da Região Sudeste. Haja vista que temos localização geográfica privilegiada: proximidade com mar e montanha, relevante condições para a qualidade de vida e praticamente isentos de “periferia desordenada”, como as que encontramos em SP, MG e RJ.

Entretanto, basta surgir algum empreendimento significativo que as autoridades políticas locais caem sedentas de más intenções ameaçando embargar ou impedir as instalações visando tirar proveito dos investidores. Para isso, apresentam justificativas, mal intencionadas.

Como exemplos, entre milhares, cito dois:

a) A chegada do Novo Hotel, na Praia do Canto: após concluírem a edificação, receberam notificação dos vereadores da capital de que teriam que demolir os dois últimos andares, já que estavam em desacordo com PDU da região. Não se sabe quanto o grupo empresarial teve que desembolsar a mais para concluírem o investimento. O fato é que não foi demolido nenhum andar.

b) O Walmart, após anunciar sua chegada ao Estado, deparou-se com os vorazes políticos (entenda-se: vereadores) que, em tom de ameaças publicadas na imprensa local, afirmavam que não queriam a rede aqui, que não eram bem vindos pois, por ser “poderosa”, iria quebrar os comerciantes locais, numa concorrência injusta. Bem, não sabemos quanto o grupo pagou aos “defensores” dos comerciantes locais – vereadores - para se instalarem aqui. O fato é que se instalaram!

É preciso perceber que o ES ainda é um Estado loteado por políticos tradicionais que, com uma cultura “coronelialista” impedem o desenvolvimento do nosso Estado. Sempre buscam conseguir tirar proveito dos empreendedores que aqui chegam.

Lamentavelmente o número de vereadores irá aumentar e, conseqüentemente, teremos mais lobos famintos para nos roubar o progresso.

É preciso estar atentos ao escolher nossos representantes.

O correto seria excluir as antigas raposas, votar em gente nova e sem qualquer comprometimento histórico com essa "política coronélialista" de nosso Estado.

Estar na região mais desenvolvida do país e ser um Estado apagado são conseqüência de uma cultura com ausência de acolhimento e identidade local.

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