TRANSPORTE COLETIVO

Andar de ônibus poderia ser algo agradável se não fosse trágico. Não farei referência a problemática da gestão, mas sim dos usuários.

Enquanto nossos brilhantes gestores, eleitos por nós, povo, não fazem nada para melhorar o transporte urbano, cabe a nós, usuários, assim denominados pela CETURB, contribuir para que o que é ruim torne-se um pouco menos, ruim.

Mas qual seria nossa contribuição para esse fim, ou melhor: para essa amenizada?

Bem, a iniciativa poderia ter início nos pontos de ônibus ou nos terminais. Como?

Conhecem o significado da palavra ORGANIZAÇÃO? Não me refiro a etimologia, mas a um entendimento mais popular da mesma. Isso é importante, na prática, para a redução dos níveis de estresse, já no início do embarque.

E o significado de CONTRIBUIÇÃO? Bem, essa é importante para os "portadores do direito de furar fila", refiro-me aos idosos. Nada contra esse direito, mas convenhamos: quem pega ônibus todos os dias não tem que todos os dias ir em pé por conta de um direito utilizado injustamente DENTRO dos terminais, pois DENTRO dos terminais creio que a utilização desse “direito” não se justifica. Ora, custa chegar mais cedo para pegar um bom lugar na fila, sem ter que “roubar” o lugar de quem assim o fez?

CONVENIÊNCIA? Essa seria útil para todos. É preciso saber ser conveniente antes de achar que se tem direito a fazer o que quer dentro dos coletivos, como:

a) Pregações religiosas - o que considero pessoal de cada um e coletivos NÃO são “templos móveis”. A Palavra de Deus não teve ser imposta, mas sim dirigida a quem deseja ouvi-la!;

b) Venda de produtos e pedintes - os vendedores justificam esse ato como alternativa para não roubarem fora dele. E deveriam???

c) Música alta - se fosse música, tudo bem. Mas é cada coisa que propagam nos coletivos...;

d) Sentar de pernas abertas - poxa, se for problema de assadura... mas isso será um mal comum? Sugiro ao governo distribuir Hipoglós!;

e) Crianças sentadas - os “diabinhos” passam o dia pulando como cabritos e quando entram nos coletivos estão mais cansados do que um trabalhador? Quando associo essas crianças a "diabinhos" , faço referência as que são transformadas em “monstros”, futuros pivetes , assassinos, estupradores... Crianças que possuem pais ausentes na criação, na educação e que até incentivam a furarem filas e guardarem lugares. Um dia um de nós será vítima desses “diabinhos”, criados por pais inconseqüentes e que deveriam ser punidos pela ausência total de responsabilidade! As crianças, ou menores de idade, de fato não têm culpa. Entretanto não se aplica o uso de eufemismo para descrever o “monstro” em que estão se transformando. Futuramente esses “anjos” irão agredir, furtar, violentar, matar e se drogar. Talvez á vítima será eu, você ou seus filhos.

Bem, acho que se todos refletirem sobre o pouco do que apresentei aqui já é possível termos um transporte coletivo mais digno.

Que os GESTORES façam a parte deles e a POPULAÇÃO, a dela.